15 julho 2012

la presentación de mi arte

   
  Hola mis amigos, virei semanalmente dar o ar de minha arte aos vossos olhos e espero agradá-los assim como imagino e idealizo. Bem, eu desenho desde sempre, e nem sei na verdade o real motivo e nem o primeiro dia em que segurei meu primeiro lápis. Mas sei que se não desenhasse eu não saberia o que fazer para suprir meus devaneios. Certa vez, me perguntaram: "Por quê você faz essas coisas e desenha o tempo todo?"-Eu respondi: "Não sei." -De fato não sei. Só sei que é assim. 
    Na verdade, o maior e único motivo do meu trabalho é tornar visível tudo aquilo que aflige os corações  alheios, quando as palavras se tornam inúteis ao expressá-las. As aflições, sensações e o que mais vier, têm ou recebem minha atenção de uma forma especial. Há algum tempo, venho percebendo tudo isso através das pessoas que convivo e que são observadas no meu dia-a-dia. É de fato uma experiência sem igual. Recomendo à quem estiver interessado, que dedique um tempo de suas vidas para perceber a dor do outro. Não há forma melhor de conhecer as fraquezas do coração humana senão observando-o.
    Há nos meus trabalhos certa carga de dor e melancolia, mas não é esse o foco da minha arte. Como eu disse, tento expressar as fraquezas humanas.
    Acho que minha arte não se encaixa em categorias, tampouco acho que possa ser considerada surrealista ou algo do tipo. Simplesmente retrato pessoas (sendo eu, muitas vezes meu próprio modelo e alvo da minha atenção).
   Vi meu trabalho evoluindo e quando me deparei estava produzindo séries com temas sólidos. E hoje me dei conta de que tenho muito para mostrar, levando em conta todas as minhas anotações e trabalhos relacionados à temas que são tratados como "tabus".
   Uma vez, depois de ter recebido um convite para expôr (convite esse que foi muito ao acaso, e informal demais para ser levado em consideração), sentei com minha professora de Artes, e revelei à ela todo meu medo em mostrar meu trabalho. Medo esse que carateriza-se pela consciência que tenho do peso das imagens que produzo. Ela se colocou como exemplo dizendo-me: " E você acha que são todos que gostam do que eu faço? Não! E ainda bem!"- Depois daquele dia, meus medos foram embora, e hoje (embora ainda tenha algum medo), tenho prazer em revelar minha visão à sociedade.
   Sinceramente, eu não espero muito das pessoas que vêem meu trabalho além de questionamentos. É uma felicidade sem tamanho que sinto ao ver um sorriso nelas quando observam o que faço. E se não sorriem, sei que pelo menos as fiz pensar. E de fato, é essa a meta.
Postado por Raykar Rocha

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